quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Educadores...

E mais um ano se inicia, que alegria.
Ver cada rostinho contente,
Receber muitos  abraços, um bom dia.
Educador sente falta,
Quer afago.
Quer estar com as crianças, lado a lado.
Ensinar e aprender a todo o momento.
Às vezes ficar triste, chateado
Mas de preocupação, de cuidado.
Educar é olhar e ver além,
é observar e sentir no coração
sempre respeitar e entender
o que ouve com atenção.
Cada criança é única, especial
Um tesouro que nos cabe descobrir
Um presente que está em nossas mãos
Um futuro de esperança a surgir.   

Patrícia Nonnenmacher

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fanzine: uma forma de comunicar

Os educandos puderam colocar em prática toda a criatividade por meio da construção de Fanzines, na Oficina de Comunicação. Com uma folha ofício, lápis, tesoura, jornais e revistas nas mãos, foram montando seus trabalhos. A atividade fez parte do planejamento da primeira semana de setembro, e, de acordo com a educadora Patrícia Nonnenmacher, uma experiência rica, que alcançou os objetivos de estimular o gosto pela leitura crítica e escrita, apresentando aos adolescentes uma nova forma de comunicar.
O Fanzine, é a abreviação de Fanatic Magazine, junção de duas palavras oriundas da língua inglesa. O primeiro fanzine surgiu por volta da década de 1920, nos Estados Unidos. O fanzine se popularizou como um meio de comunicação simples e de baixo custo, e foi utilizado como voz para os movimentos punks e anarquistas. No Brasil surgiu por volta dos anos 1980. Até hoje, os zines, como são conhecidos, são os principais meios de comunicação impressa de grupos juvenis.
Os educandos fizeram a dobradura da folha ofício em quatro partes, numeraram as oito páginas e escolheram seus temas. Teve fanzine de poesia, de carros, de adivinhações, de cultura, de personagens da TV, entre outros, todos escolheram utilizar recortes de jornais e revistas e desenho. Depois de pronto, foram feitas as cópias dos fanzines, que ficaram como uma revistinha. A atividade foi unanimidade entre os educandos, que aprovaram este nova forma de comunicar, de linguagem simples, acessível a todos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Festa Julina

Foi um grande “arraia”, com direito a guloseimas juninas, brincadeiras e apresentações artísticas. Ocorreu na manhã de sábado, 2 de julho, e contou com a presença dos educandos, responsáveis e comunidade.  Foi uma oportunidade dos educandos mostrarem que estão afiados, quando a questão é protagonismo. Toda produzida por eles foi mais um momento em que puderam mostrar seu potencial e o que aprendem no Centro Social.

As barracas com as brincadeiras de pescaria, boca do palhaço, acerte a lata, fizeram a diversão do público. As guloseimas típicas como cachorro-quente, pipoca, bolo deram um gostinho todo especial a festa. E como não poderia faltar, o casamento de jeca, o pau de fita, e as quadrilhas e apresentações artísticas produzidas pelos educandos animaram a manhã.

Uma das barracas que mais chamou atenção foi a da pescaria. Cada educando recebeu um tíquete para a brincadeira e todos os participantes ganharam uma “prenda”. Outro destaque foram os Recadinhos do Coração, que eram anunciados entre as apresentações. Houve trocas de mensagens bastante significativas.

As apresentações artísticas também merecem destaque. As quadrilhas bem elaboradas, o casamento de jeca “maluco” que foi totalmente elaborado pelos educandos do grupo Paciência com a participação de educandos do grupo Justiça. Com certeza, uma das melhores festas que já foram realizadas no Centro Social, que deve servir como modelo para as próximas que deverão ser organizadas.  




A Quadrilha



A barraca de acertar a boca do palhaço e brincadeira do tato


Dia da Pizza

Uma atividade bastante significativa ocorreu na sexta-feira, 5 de agosto: O dia da Pizza. Como acolhida das férias dos educandos, programamos um dia de Pizza. Não foi um dia de eles apenas comerem pizza, mas eles rechearam suas pizzas. A dinâmica foi a seguinte: dentro dos grupos maiores, os educandos foram divididos em pequenos grupos, e desciam até o refeitório, onde, com a mediação dos educadores, montavam as pizzas, com os ingredientes que estavam disponibilizados: molho, presunto, queijo, milho, ovo. Cada um era responsável em colocar um ingrediente. Foi um momento de grande aprendizado de trabalho em grupo, criatividade e matemática. Não ouve brigas e foram poucos os educandos que não entenderam a proposta.

Em breve fotos do processo!
Até mais!

Rádio Intervalo – Voz Ativa

Com o sistema de caixa de som, retomamos a rádio Voz Ativa, agora ao Vivo, no momento do intervalo. Os educandos deixam os seus recadinhos, abordando diversos assuntos, que são lidos pela equipe de locutores do grupo do dia. Nesta segunda-feira, 8 de agosto, iniciamos com o grupo da Justiça (G8), com os locutores Murilo e Gabriel. O educando João Vitor do grupo Honestidade (g7) deu uma mão, sendo responsável por manusear o som. Os educandos podem mandar músicas, recados, dar sua opinião entre outros. Esta experiência é sempre bastante rica repleta de significados.   

terça-feira, 26 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Rica experiência

Jornal Mural Voz do Renascer

Desde que iniciei o trabalho com a educomunicação, em novembro do ano passado, uma das atividades que me deixou mais orgulhosa em ser educadora foi estar à frente do Jornal Mural Voz do Renascer, juntamente com a educadora Elaine Biava, de Informática Educativa. Ver crianças e adolescentes atuarem como repórteres mirins, em busca de informações, entrevistas e pautas diferenciadas me fez pensar no potencial gigante que temos em mãos e como podemos explorar isso.
O Jornal Mural surgiu numa conversa entre educadores, pensando numa ação que poderia ser realizada dentro do estande de Comunicação e Informática Educativa, na ocasião da Feira Cultural – Histórias da Comunidade, ocorrida no Centro Social, no bairro Renascer, em 1 de abril de 2011. Resolvemos então que, faríamos uma redação de jornal para buscar as principais informações da feira, enquanto ela ocorreria. A ideia inicial seria imprimir cópias para distribuição no momento da feira, mas em discussão com a educadora de Meio Ambiente e Cidadania, Rúbia Acordi, observou-se que esta ação seria contraditória a intenção da mostra. Porque não um jornal Mural?
No dia da Feira montamos o estande, com três computadores. Preparamos previamente uma equipe com educandos dispostos a participar, e ainda não tínhamos a real noção do que seria nosso jornal mural, como seria a participação dos adolescentes. Quando colocamos neles os crachás de repórteres, e ensinamos a abordar o entrevistado, senti uma mistura de emoção e entusiasmo quando ouvi o primeiro educando falar: “Olá, sou repórter do Jornal Mural Voz do Renascer, posso fazer algumas perguntas?”.
Eram os próprios educandos que nos traziam as pautas, como: abertura da feira, a participação de estandes da comunidade, apresentações culturais, distribuição de mudas, homenagem aos primeiros moradores do bairro. Eles coletavam as informações e o processo da escrita das reportagens era auxiliado por mim e pela Elaine. O resultado foi muito melhor do que esperávamos e serviu como precursor do jornal mural como ferramenta de comunicação do Centro Social, bem como a ação será desenvolvida nas demais festividades promovidas. Só tenho a agradecer ao grupo de educandos, que tão bem desempenharam este trabalho; a Elaine pela parceria; e a coordenadora pedagógica Daniela Felisberto que acredita nas nossas inspirações.

Patrícia Nonnenmacher – jornalista e educadora de comunicação